Estava de oficial dia, o Alferes dos Rangeres (TOMÉ MACEDO), Minhoto da Vila de AMARES, que já nos brindou com um convívio, e uma maravilhosa refeição na bonita vila de AMARES, e na altura presidente de Câmara. Brindou-nos, mas cada qual pagou o seu para tirar as dúvidas, mas o essencial é a camaradagem e amizade que nos liga todos os anos.
Pelo meu bom ser, um dia disse-me:"Angelo a partir de hoje passas a formar no meu Pelotão, segundo grupo de combate, e a partir daí assim foi. Em qualquer formatura formava neste mas nas saídas para o mato nem sempre era assim, saía com qualquer um.
Todos se davam bem.
Um dia no refeitório, cada mesa tinha 10 ou 12 militares, metade de cada lado da mesa. E nesse dia tocou-me a mim chefe de mesa, distribuir o comer por quantos estavam presentes: peixe com arroz, trazendo a travessa duas cabeças além das postas, e como não há carne sem osso, guardei uma cabeça para mim, a outra tinha que tocar a alguém. Ora dei-a ao parceiro que estava ao meu lado. Este não contente com o quinhão que lhe coube (CABEÇA) protestou. O Alferes apercebeu-se do reclamante perguntando "que se passa?" Contei-lhe a situação, e para apaziguar o faminto disse-lhe vai (à cozinha) buscar mais. E ele lá foi e trouxe mais. Por sinal, o Cabo cozinheiro da nossa companhia era do Orvalho, perto de São Vicente da B. Baixa, e o nome dele era ALEXANDRO.
Faziam um arroz que era uma maravilha.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
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2 comentários:
Coisas que me fazem recordar a mim tambem os tempos que passei na vida militar principalmente no norte de Moçambique
e pelo que me paraece perceber esse cozinheiro da vossa companhia deveria ser um primo meu natural do Orvalho que casou com a minha prima Maria do Ingarnal
o Alexandre
Amigo Luís Antunes o 1 cabo cozinheiro da companhia de caçadores 1494 chamava-se Alexandre Carvalho, era um rapaz fisícamente bem constituído, e era um jovem alegre e sempre com boa disposição, não sei se era Joaquim o primeiro nome:
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