quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Campo Militar do Grafanil Luanda
Chegado a Luanda a 27 de Janeiro do ano 1966,logo de seguida fomos levados para o campo militar do Grafanil, nos arredores da cidade de Luanda, e este campo era por donde passavam todos os militares chegados da metrópole, e donde partiam também para toda a Angola, depois de receberem as ordens do governador militar de Angola, e terminada a comissão também de regresso a metrópole.Neste campo militar existia sempre um forte movimento de militares como podem calcular existiam sempre Batalhões uns que chegavam outros que partiam...Neste local era-nos entregue o armamento com que ire-amos enfrentar o inimigo durante o tempo de toda a comissão...As melgas aqui no grafaníl quando nos apanhavam com a pele pouco bronzeada, quase nos queriam tratar de sugar o sangue que nos corria no corpo, ao ponto de nos incharam as mãos que nos causava um mal estar acompanhado de forte comissão.E esta foto como não poderia de deixar de ser...Foi a primeira foto feita em terras de Angola, eu sentado em cima de um Jeep willys do exercito.
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12 comentários:
JOAQUIM ÂNGELO: como me lembro desse nome, GRAFANIL! Meu ex-marido escreveu-me de lá, várias vezes, a caminho do NEGAGE...Memórias tristes, Joaquim... O meu casamento não sobreviveu a tantos traumas de guerra!
ABRAÇO DE LUSIBERO
Boa amiga M. Ribeiro:Lamento pelo que passou, mas a guerra deu-nos coisas muito tristes para o resto da vida...Propriamente junto de mim conheci jovens bem posicionados que ficaram com traumatismo para o resto dos seus dias de vida, uns mais outros menos mas ninguém escapou...
Fui aí ao Grafanil, que eu cheguei em l8JAN65.nessa noite não dormi nada,os mosquitos não deixaram a partir desse dia o sofrimento não mais parou pois fui colocado em ZALA e voltei novamente ao Grafanil para a Intervenção.
Fui aí ao Grafanil, que eu cheguei em l8JAN65.nessa noite não dormi nada,os mosquitos não deixaram a partir desse dia o sofrimento não mais parou pois fui colocado em ZALA e voltei novamente ao Grafanil para a Intervenção.
claro que o grafanil só mosquitos eu acho que eles carregavam a gente mas dei sorte fui para um acampamento que não tinha um só mosquito ai a gente começou a dormir e muito bem m´pala maio de 1965 a dezembro de 1966 um lugar bem perto do congo a gente ia a noqui 3 vezes por semana foi bom era novo.abraços a todos.
Faz muito bem em escrever as suas memórias da época, porque a história não se faz só das frandes figuras políticas.
Era do P.A.D.1048 embarquei de Lisboa no dia 20 Novembro de 1965 e cheguei a Luanda 29/11/1965 fui para o Grafanil estive lá seis dias fomos para Nambuangongo para a Guerra.Voltamos ão grafanil no dia 01/01/1967 regressamos ao PUTO em 23/01/1968.eramos uns jovens passamos a nossa mocidade na guerra para QUÊ!!
com um Bem Hája para todos que ainda estejam Vivos?
Era do P.A.D.1048 embarquei de Lisboa no dia 20 Novembro de 1965 e cheguei a Luanda 29/11/1965 fui para o Grafanil estive lá seis dias fomos para Nambuangongo para a Guerra.Voltamos ão grafanil no dia 01/01/1967 regressamos ao PUTO em 23/01/1968.eramos uns jovens passamos a nossa mocidade na guerra para QUÊ!!
com um Bem Hája para todos que ainda estejam Vivos?
passei 18/meses na serra do pilar,embarquei no vera cruz em 21/06/1963 cheguei ao grafanil b.int.em 30/06/1965.foi aqui no grafanil que fiz a minha guerra.Nao foi fácil porque na primeira noite tive um a taque de melgas e percevelos,foi uma noite dificil.Aqui também fez serviço o nosso mascote "pacaça"que caçamos numa noite que fomos caçar(capitão da minha companhia.um abraço. armidosantos1@sapo.pt
Foi assim:a 14 de junho de 1961 que depois de ter cumprido 18 meses de tropa na escola Pratica de Engenharia em Tancos,fui chamado novamente para seguir viagem para Luanda (Angola)aonde premaneci 28 meses em combate em diversos pontos do norte assim como Zala Nambuangongo Grafanil Kacuaco Ambriz Nova Kaipemba Colonato Vale do Loge.etc etc.estou aínda vivo gracas a Deus,mas nem todos tiveram a sorte que eu tive costuma-se dizer ,É o destino e eu acredito,desejo desde já a todos os ex combatentes que aínda estao por cá embora com muito sofrimento,mas estao vivos e muitos outras já forao,um grande abraco,e aos que foram que descanssem em páz.
Manuel da Cunha Ribeiro (Vila das Aves)
Muito certo o Grafanil deixou muito màs recordaçõis
Em Março de 1963 de regresso de Moçambique e a espera de embarcamento
para a metropole tambem conheci o grafanil campo militar de dimensõis
enormes a sala de cinema era vasta o refeitorio tambem e os mosquitos
nem é bom pensar agora ficou a recordação
vai um abraço a todos Lourenço Martins 402/60 Chaves
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