terça-feira, 26 de outubro de 2010

Zona de Palmeiras Nos Arredores do Aquartelamento do TOTO:

O Furriel Mecanico.Oliveira.

Foi logo no inicio da nossa comissão,poucos meses de estadia no aquartelamento no (TOTO)que este graduado saiu numa noite com uma viatura ligeira,mais quatro militares da sua secção ligados a mecânica,e como era noite,e a pratica de guerra fraca o inesperado aconteceu...Foi próximo deste palmeiral na picada que vai do Toto para o (BEMBE) e ao aperceberam-se de qualquer coisa de estranho saltaram da viatura e sem se aperceberam por qualquer motivo inesperado o furriel Oliveira foi atingido por um projecto perfurante num dos membros inferiores...Projecte de arma ligeira.Para tudo na vida é preciso experiência,e as coisas depois de termos conhecimento fazem-se com uma das maiores facilidades...E aqui disserto foi falta de tarimba para que fosse evitado este acidente com esta gravidade...De imediato o furriel foi evacuado para o hospital e nunca mais ninguém lhe poje a vista em cima...Para este militar a campanha de África terminou aqui...Este foi o primeiro militar do Batalhão de caçadores 1875 a ser evacuado para a metrópole.Em sua substituição ficou o cabo mecânico de nome José,e o cabo mecânico Armando,e mais os dois soldado mecânicos que este era o grupo ligado a ferrugem..Ferrugem mecânica...Os dois últimos nomes um de nome João Tralha de Alenquer,e o Vitinho.O João de Alenquer foi um dos organizadores de um dos encontros de há três anos a esta parte...Este ano creio que o novo encontro vai ser na zona da Cidade de Tomar.Este bairro de palmeiras que vêem na foto ficava próximo do aquartelamento militar do Toto,e nas redondezas do aeródromo do mesmo nome.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mulher do Interior de Angola

Mulheres de Angola.

Estas eram as mulheres de Angola que no ano de 1966 a 1968 nos procuravam no posto medico afim de lhes ser prestado alguns cuidados de saúde sempre que encontravam doentes por qualquer motivo...Mas não vá pensar o leitor deste blog que vinham assim nuas da cintura para cima...Pelo contrário sempre com um bom bocado de tecido enrolado ao corpo e com os filhos dependurados as costas.Estas mulheres que trabalhavam nas lavras afim de tirarem algum sustento para se alimentarem tanto a elas como as suas famílias...Lavra é um espaço de terrenos igual aquilo que nos Europeus chamamos horta.Nestas lavras semeavam mandioca ,amendoim,bata doce,milho,feijão etc.Daí provinha os seu sustento,embora fraco mas era assim as mulheres de Angola.Entre o militares Portugueses e os guerrilheiros sempre em sobressalto no cultivo das terras afim de tirar o sustento para toda a família.
Com uma canastra a cabeça afim de transportar os géneros que tinham conseguido do seu esforço...Rendimento de um trabalho feito debaixo de um sol abrasador,e outras vezes de chuva conforme a época do ano.Hoje o mesmo sistema continuará com pouca alteração devido ao pouco desenvolvimento do interior do País.Perante tantas alterações os povos são sempre aqueles que mais chofrem,perante as injustiças dos maus governos.Seja em ditaduras ou em democracias estes são sempre os primeiros a tirar em proveito deles...

sábado, 2 de outubro de 2010

O Silencio dos Mortos e o grito dos Vivos,e a todos os militares que faleceram na guerra, aqui lhes presto o meu tributo de homenagem.

Mais um Embarque de Tropas.

Embarque de Tropas para Angola.

Geralmente os embarques de tropas para toda a África, na verdade era sempre assim,com mais lágrimas ou menos lágrimas mas na verdade era isto mesmo,e por este terreiro correram rios de lágrimas das mães,e dos pais,e dos irmãs,das namoradas que viam os seus queridos jovens embarcar para as frentes de batalha que corriam praticamente em todos os cantos das províncias ultramarinas.Dos que iam ficando para traz acenando com lenços brancos aqueles que se iam afastando de Lisboa,e de suas terras,e aos poucos se iam mergulhando nas aguas dos atlânticos até chegar a África.Estas viagens na melhor das hipótese demoravam pelo sim pelo não seguramente entre os dez e doze dias até chegar ao destino conforme a Província.Na verdade este era o destino dos jovens daquela época preparados para um sofrimento logo a partida de Lisboa.E para não criar tanta dor aos seus familiares na despedida ate os desfiles militares foram reduzido,e fardados com traje de passeio,e não os respectivos fardamento de combate.Centenas de milhares embarcaram neste local que muitas lágrimas correram pelas faces de muitos ante-queridos daqueles que lá longe levantaram bem alto o nome de Portugal,e honraram a sua bandeira,e a sua Pátria.