sexta-feira, 28 de maio de 2010

Militar Operacional em Cima e uma Viatura com Metralhadora Breda.

Militar Operacional.

 Um militar na guerra...Este militar era conhecido pelo Sinai-te,e não faço a mínima ideia deste alcunha,mas era assim conhecido pelos camaradas de armas da companhia de caçadores 1494,e do quarto grupo de combate,e aqui nesta imagem mostra a preparação para mais uma saída para algures no note de Angola.
Agarrado a metralhadora (BREDA)colocada num tripé fixo em cima de uma viatura uni-mogue,e arma pesada e o tipo de carregamento,sistema de laminas ou pente sendo preciso dois militares para a por em funcionamento:Um operacional com essa formação,e um outro para municionar .Faz uma prova de fogo extraordinária,não me recordo de momento quantos tiros dá por minuto,apenas digo que por donde passam os projectos da mesma faz um estrago de terror...Em principio dois militares para tirar o rendimento que nos poderia dar,com a maior capacidade de fogo real...Em todas as colunas,geralmente duas viaturas,supostamente transportavam duas armas deste calibre,e também mais uma outra arma extraordinária conhecida pelo nome de (BAZUCA)que era carregada com uma potente granada,e no local aonde caía fazia um estrago de considerável ...Esta ultima arma de que falo,assim como o morteiro fazia fogo curvo.
Este militar o Sinai-te mostra bem a operacionalidade que os militares desenvolviam nas operacionalidades em Angola:Com todos este aparato de material de combate podem verificar agarrado ao cinto que têm junto da cintura quatro carregadores para alimentar a Arma Ligeira (G-3,e ainda duas granadas de mão.O para peito que temos no tripé era para evitar que o fogo do inimigo atingiste o operacional que utilizava a arma...

sábado, 15 de maio de 2010

Troca de Conrespondência Entre Irmãos que Alimentaram a Mesma Guerra.

Dois Irmâos Alimentaram a Mesma Guerra.

Joaquim Ângelo disse: Irmão Américo Ângelo,sabendo eu,depois do meu regresso de Angola e pelo que tinha passado durante vinte e sete meses metido no coração de uma guerra e com a responsabilidade de cuidar de uma companhia de jovens soldados na aérea da saúde e com poucos conhecimentos de vida...No dia do teu embarque para a Guiné não tive coragem de te dirigir palavra porque tinha a certeza que não ias ter a vida fácil,e com a responsabilidade que tinhas em cima dos ombros como Alferes Rangers, terias muitos momentos de decidir determinadas situações para as quais nem tempo havia para pensar. E como resposta chorei...Foi a maneira que o meu pensamento ditou...Chorei porque foi difícil,ver partir um irmão para a guerra,depois do que sofri com ela...No momento da tua partida tudo me veio a memória...
Fizemos o melhor que sabíamos na inocência da nossa juventude.Finalmente terminou o (Vietnam Português), graças a um grupo de oficiais cansados das injustiças.Calculas o sofrimento que os nossos Pais tiveram!Logo que regressou um filho da guerra,e logo de seguida embarcou o filho mais novo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Alferes Miliciano Rangers Americo Ângelo Responde ao Irmão.

Dois Irmãos o Mesmo Destino

Américo Ângelo Disse:
Olá Joaquim,é com muita satisfação que vejo escrito algumas das  tuas memórias de uma época que tanto nos marcou as nossas vidas.
Lembro-me dos teus problemas de saúde assim que regressastes de Ângola.Ensinaste-me a dar injecções em ti próprio para não te deslocares ao hospital do Fundão.Sendo nós quatro irmãos (duas raparigas e dois rapazes)e nós os mais novos,tivemos ambos a sina de alimentar a guerra do ultramar.Nunca esqueci o dia do meu embarque para a Guiné.Nunca quis revelar à família esse dia,pois não queria ninguém a sofrer numa despedida dessas.Mas tu soubestes e lá estavas em Alcântara juntamente com a nossa irmão Lurdes.Quando me abraçastes, na despedida,estavas a chorar.Era de ti que eu esperava uma força.mas não dissestes palavra.Eu que era Alferes dos Rângers,com uma preparação física e psíquica,acima do normal fiquei muito perturbado.As tuas lágrimas revelaram-me,antecipadamente,aquilo por que iria passar.Sabes do que falas,escrevendo.E ao falares e escreves das voz a muitos milhares que já a não têm,e a muitos milhares que por ti falam.Porque chora um homem?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Eu Estava Lá

Eu Estava Lá.

Eu estava lá...Eu estive presente como tantos outros camaradas de armas...Aqui mais um interrupto no regresso de mais uma operação igual a tantas outras!Quando pretendemos voltar ao quartel de-pá-ramo-nos com mais estes obstáculos e aqui foi mais um caso parecido como tantos outros...Depois de mais alguns dias de emboscada no rio Mabridg no tempo das chuvas eis o que nos acontece...Havia sempre inconvenientes a nossa espera,e aqui este transtorno,e eventualmente tivemos que rebocar as viaturas que se iam enterrando na lama...Estes eram os elementos do quarto grupo de combate do Alferes Rui Borges,e ele naturalmente aproveitou este momento para fazer mais uma foto para o alvo.Iniciativa minha pegar no guincho da viatura,corda de acho para podermos ultrapassar este obstáculo,porque a viatura ficou atas-cá-dos  até aos eixos...Ideias para continuarmos viagem até ao nosso destino.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Continuação do Convivio de Natal do ano de 1966.

Continuação do convivio de Natal .

A continuação do convívio de natal do ano de 1966,esta foto mostra algumas imagens de,elementos militares estacionados no Toto,e como por exemplo o Alferes Rui Borges dando alguns toques na viola...Na retaguarda deste oficial está sentado o Furriel Miliciano Braga,por ser de Braga e conhecido durante o tempo de toda a comissão por este nome até aos dias de hoje.também o Furriel miliciano Aguiar ,e há mais dois elementos que de momento já não me recordo o nome porque eram dois Furrieis milicianos ligados a Itendência  ou ao pelotão do(PAD),e de costa para a foto temos ainda o Alferes Miliciano Emanuel.

domingo, 2 de maio de 2010

O Amor na Guerra

Alferes Miliciano Emanuel Acompanhado

Alferes Miliciano Emanuel

O Alferes miliciano Emanuel num dos momentos de passeio pelos arredores do Toto com alguém na sua companhia que lhe seria extremamente querido, nesta andanças da guerra, nada melhor do que ter uma pessoa de família  por perto para nos ajudar a mudar de ambiente e rumo,e para nos ajudar a fortalecer a moral. Em ambas as fotos têm o privilégio de encontra um enorme tronco de árvore caído no chão que dá para fazer de encosto devido ao cansaço da caminhada.Fardado a rigor com o fato de operacional que geralmente usava-mos sempre nas saídas de campanha.